Alberto Magalhães*
O Tribunal de Contas do estado de Sergipe já foi chamado de
tribunal faz de conta. Hoje não é mais chamado assim. Se era isso ou não, eu
não sei. O que importa agora é que o vemos mais diligente, mais fiscalizador
dos recursos públicos. O TCE tem mostrado ao povo sergipano que atua de fato.
Bravo! O advogado e ensaísta Clóvis Barbosa de Melo, junto a outros
recém-chegados àquela corte, tem notadamente contribuído para tal resultado.
Contas de prefeituras e de órgãos públicos estaduais têm sido rejeitadas,
funcionários públicos desmascarados em suas ações irregulares e o dinheiro dos
cofres públicos mais preservados do uso ilegal.
Em virtude do sistema de rodízio acontecido a cada dois anos,
pela ordem de nomeação no cargo de conselheiro, o mais antigo é empossado na
presidência daquele órgão. Quem preenche esse requisito para o biênio 2016/2017
é o conselheiro Clóvis Barbosa. Acontecimento, inclusive, esperado por diversos
segmentos da sociedade sergipana. Para nós é uma notícia alvissareira, vez que
Clóvis Barbosa, durante a sua trajetória profissional e pessoal, tem
demonstrado capacidade técnica, idoneidade moral, sensibilidade humana e
altruísmo social. Seja na presidência da OAB/SE, nos cargos que exerceu na UFS,
na PMA, ou no Governo do Estado de Sergipe.
Novos tempos sempre requerem novos modelos, inovadores
paradigmas, desprendimento do habitual para a seara do desbravamento, de
enfrentamento do que ficou como óbice ao pleno desenvolvimento pretendido. Há
homens fabricados pelos sistemas e há homens que reformulam os modelos gerados
dos tais para melhor, a bem da sociedade que o cerca. Clóvis Barbosa não é o
salvador da pátria. Apenas é um soldado da pátria subtraída, perseverante num campo de
batalha desolado...
*Alberto Magalhães é funcionário público do estado de
Sergipe.
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