segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Soldados da pátria subtraída



Alberto Magalhães*

O Tribunal de Contas do estado de Sergipe já foi chamado de tribunal faz de conta. Hoje não é mais chamado assim. Se era isso ou não, eu não sei. O que importa agora é que o vemos mais diligente, mais fiscalizador dos recursos públicos. O TCE tem mostrado ao povo sergipano que atua de fato. Bravo! O advogado e ensaísta Clóvis Barbosa de Melo, junto a outros recém-chegados àquela corte, tem notadamente contribuído para tal resultado. Contas de prefeituras e de órgãos públicos estaduais têm sido rejeitadas, funcionários públicos desmascarados em suas ações irregulares e o dinheiro dos cofres públicos mais preservados do uso ilegal.

Em virtude do sistema de rodízio acontecido a cada dois anos, pela ordem de nomeação no cargo de conselheiro, o mais antigo é empossado na presidência daquele órgão. Quem preenche esse requisito para o biênio 2016/2017 é o conselheiro Clóvis Barbosa. Acontecimento, inclusive, esperado por diversos segmentos da sociedade sergipana. Para nós é uma notícia alvissareira, vez que Clóvis Barbosa, durante a sua trajetória profissional e pessoal, tem demonstrado capacidade técnica, idoneidade moral, sensibilidade humana e altruísmo social. Seja na presidência da OAB/SE, nos cargos que exerceu na UFS, na PMA, ou no Governo do Estado de Sergipe.

Novos tempos sempre requerem novos modelos, inovadores paradigmas, desprendimento do habitual para a seara do desbravamento, de enfrentamento do que ficou como óbice ao pleno desenvolvimento pretendido. Há homens fabricados pelos sistemas e há homens que reformulam os modelos gerados dos tais para melhor, a bem da sociedade que o cerca. Clóvis Barbosa não é o salvador da pátria. Apenas é um soldado da pátria subtraída, perseverante num campo de batalha desolado...

*Alberto Magalhães é funcionário público do estado de Sergipe.



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