quinta-feira, 28 de outubro de 2010

João Eloy, cidadão sergipano


A Assembléia Legislativa de Sergipe, por iniciativa da deputada  Susana Azevedo, homenageará o delegado da Polícia Civil e atual secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy de Menezes, concedendo-lhe o título de cidadão sergipano.

João Eloy, nascido no interior da Bahia, serve à Polícia sergipana e, consequentemente, à sociedade sergipana desde o ano de 1991 quando iniciou suas atividades como Chefe de Gabinete do Coronel EB Gildo Silveira Mendonça, então Superintendente Geral da Polícia Civil. Em 1993 João Eloy, mediante concurso público, passa a integrar a carreira da Polícia Civil sergipana como delegado, posteriormente ocupando os cargos de coordenador de Polícia da Capital – COPCAL, diretor do Centro de Operações Policiais Especiais – COPE, superintendente da Polícia Civil e secretário de Segurança Pública por duas ocasiões. Recentemente exerceu a função de diretor de segurança do Tribunal de Justiça de Sergipe.

Além de ter desempenhado as suas funções com dedicação em delegacias metropolitanas e especializadas, participou da fundação do COPE e estruturou o seu setor mais importante: a Divisão de Inteligência Policial - DIPOL, o qual tem contribuído para a elucidação dos crimes mais complexos. Sob a sua gestão na SSP foi criado o Grupamento Especial Tático de Motocicletas – GETAM, O Grupamento Especial de Rondas e Blitz - GERB e instalado um moderno Centro de Atendimento a Grupos Vulneráveis – CAGV.

Formado em Direito pela Universidade Tiradentes, com pós graduação em Segurança Pública pela UFS, baiano de nascimento, delegado de profissão e sergipano de coração Eloy tornou-se um patrimônio moral de Sergipe.

Autor: Alberto Magalhães

domingo, 10 de outubro de 2010

O funcionário público e as eleições

As eleições na capital são decididas pelos funcionários públicos estaduais, como sempre foi dito? ?? Bem, os funcionários públicos dos últimos governos estaduais estiveram insatisfeitos com o seu patrão – o governador. E os candidatos da situação sempre perderam em Aracaju.

O resultado das eleições na capital - mais que uma preferência por candidato “a” ou “b”, grupo político “a” ou “b” –, reflete a insatisfação por quem está no poder com relação a sua política referente ao funcionário público. A lógica é que na capital está a maior parte dos funcionários públicos, eleitor mais politizado e melhor acompanhador das administrações públicas, o que dá maior equilíbrio às eleições estaduais, compensando a manipulação pública por quem está no poder. Muitas vezes são apenas votos de protesto, o que engana muita gente circunstancialmente bem votada.

INVERSÃO - Excetuando Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros (que formam a grande Aracaju), no interior, histórico reduto eleitoral do PFL - hoje DEM, a vitória de Déda foi de 89.800 votos sobre João (357.824/268.024, respectivamente), e na Grande Aracaju, há tempos reduto do PT e partidos progressistas, a vitória de João foi de 18.796 votos sobre Déda (198.195/179.399, respectivamente), perfazendo um resultado final de 71.004 votos pró Déda.

Na eleição passada o candidato Déda obteve 524.826 votos e nessa eleição, já governador, ele obteve 537.223 votos, portanto 12.397 a mais que na eleição anterior. João, Governador, obteve 450.405 votos e nessa eleição, obteve 466.219 votos, portanto 15.814 a mais que na eleição anterior. No geral (tendo por parâmetro os números da eleição anterior), João aumentou 3.417 votos a mais que Déda na eleição atual (15.814 – 12.397) portanto, no geral a diferença final entre Déda e João diminuiu em 3.417 votos, ou seja, de 74.421 para 71.004. Significa que a vitória de Déda sobre João agora foi menor que na eleição de 2006.

Autor: Alberto Magalhães

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eleição 2010, um referencial programático

Excetuando Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros (que formam a grande Aracaju), no interior, histórico reduto eleitoral do PFL - hoje DEM, a vitória de Déda foi de 89.800 votos sobre João (357.824/268.024, respectivamente), e na grande Aracaju, há tempos reduto do PT e partidos progressistas, a vitória de João foi de 18.796 votos sobre Déda (198.195/179.399, respectivamente), perfazendo um resultado final de 71.004 votos pró Déda.

Na eleição passada o candidato Déda obteve 524.826 votos e nessa eleição, já governador, ele obteve 537.223 votos, portanto 12.397 a mais que na eleição anterior. João, governador, obteve 450.405 votos e nessa eleição, obteve 466.219 votos, portanto 15.814 a mais que na eleição anterior. No geral (tendo por parâmetro os números da eleição anterior), João aumentou 3.417 votos a mais que Déda na eleição atual (15.814 – 12.397) portanto, no geral a diferença final entre Déda e João diminuiu em 3.417 votos, ou seja, de 74.421 para 71.004. Significa que a vitória de Déda sobre João agora foi menor que na eleição de 2006.

O que dirão os cientistas políticos locais sobre a estupenda votação de Eduardo Amorim, um político de primeiro mandato, que obteve 625.959 votos para o Senado superando Déda, o candidato a Governador e líder do grupo, em 88.736 votos e o experiente Senador Valadares em 149.410 votos? Qual o significado político dessa força eleitoral de João na capital, governada por um prefeito aliado do Governador, eleito pela sua indicação e seu apoio, logo no primeiro turno? E o que dizer da sua permanência (de João) na preferência política de grande parte do eleitorado do interior, já que encontra-se sem mandato, apeado do poder, e isolado pelas lideranças políticas de Sergipe e seus grupos, aliados dos governos estadual e federal? João, um político reciclado que vem dos tempos da política coronelista, é um interessante elemento para se avaliar o povo sergipano e a atual conjuntura política pelos vários prismas sociais, enaltecendo assim o processo eleitoral ao fazer-se antítese às novas propostas de administar o Estado, contribuindo para o aperfeiçoamento da democracia.

Parabéns a todos que votaram e que foram votados, mesmo sem terem sido eleitos!

Alberto Magalhães