Excetuando Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros (que formam a grande Aracaju), no interior, histórico reduto eleitoral do PFL - hoje DEM, a vitória de Déda foi de 89.800 votos sobre João (357.824/268.024, respectivamente), e na grande Aracaju, há tempos reduto do PT e partidos progressistas, a vitória de João foi de 18.796 votos sobre Déda (198.195/179.399, respectivamente), perfazendo um resultado final de 71.004 votos pró Déda.
Na eleição passada o candidato Déda obteve 524.826 votos e nessa eleição, já governador, ele obteve 537.223 votos, portanto 12.397 a mais que na eleição anterior. João, governador, obteve 450.405 votos e nessa eleição, obteve 466.219 votos, portanto 15.814 a mais que na eleição anterior. No geral (tendo por parâmetro os números da eleição anterior), João aumentou 3.417 votos a mais que Déda na eleição atual (15.814 – 12.397) portanto, no geral a diferença final entre Déda e João diminuiu em 3.417 votos, ou seja, de 74.421 para 71.004. Significa que a vitória de Déda sobre João agora foi menor que na eleição de 2006.
O que dirão os cientistas políticos locais sobre a estupenda votação de Eduardo Amorim, um político de primeiro mandato, que obteve 625.959 votos para o Senado superando Déda, o candidato a Governador e líder do grupo, em 88.736 votos e o experiente Senador Valadares em 149.410 votos? Qual o significado político dessa força eleitoral de João na capital, governada por um prefeito aliado do Governador, eleito pela sua indicação e seu apoio, logo no primeiro turno? E o que dizer da sua permanência (de João) na preferência política de grande parte do eleitorado do interior, já que encontra-se sem mandato, apeado do poder, e isolado pelas lideranças políticas de Sergipe e seus grupos, aliados dos governos estadual e federal? João, um político reciclado que vem dos tempos da política coronelista, é um interessante elemento para se avaliar o povo sergipano e a atual conjuntura política pelos vários prismas sociais, enaltecendo assim o processo eleitoral ao fazer-se antítese às novas propostas de administar o Estado, contribuindo para o aperfeiçoamento da democracia.
Parabéns a todos que votaram e que foram votados, mesmo sem terem sido eleitos!
Alberto Magalhães
Na eleição passada o candidato Déda obteve 524.826 votos e nessa eleição, já governador, ele obteve 537.223 votos, portanto 12.397 a mais que na eleição anterior. João, governador, obteve 450.405 votos e nessa eleição, obteve 466.219 votos, portanto 15.814 a mais que na eleição anterior. No geral (tendo por parâmetro os números da eleição anterior), João aumentou 3.417 votos a mais que Déda na eleição atual (15.814 – 12.397) portanto, no geral a diferença final entre Déda e João diminuiu em 3.417 votos, ou seja, de 74.421 para 71.004. Significa que a vitória de Déda sobre João agora foi menor que na eleição de 2006.
O que dirão os cientistas políticos locais sobre a estupenda votação de Eduardo Amorim, um político de primeiro mandato, que obteve 625.959 votos para o Senado superando Déda, o candidato a Governador e líder do grupo, em 88.736 votos e o experiente Senador Valadares em 149.410 votos? Qual o significado político dessa força eleitoral de João na capital, governada por um prefeito aliado do Governador, eleito pela sua indicação e seu apoio, logo no primeiro turno? E o que dizer da sua permanência (de João) na preferência política de grande parte do eleitorado do interior, já que encontra-se sem mandato, apeado do poder, e isolado pelas lideranças políticas de Sergipe e seus grupos, aliados dos governos estadual e federal? João, um político reciclado que vem dos tempos da política coronelista, é um interessante elemento para se avaliar o povo sergipano e a atual conjuntura política pelos vários prismas sociais, enaltecendo assim o processo eleitoral ao fazer-se antítese às novas propostas de administar o Estado, contribuindo para o aperfeiçoamento da democracia.
Parabéns a todos que votaram e que foram votados, mesmo sem terem sido eleitos!
Alberto Magalhães
Nós sempre queremos 'voltar para casa', daí talvez essa ainda popularidade de João.
ResponderExcluirE sua vitória na capital indica que o eleitor ainda tem a visão estereotipada de que o referencial de bom político é o do que constrói pontes, asfalta e pinta apenas.