Permitam-me discorrer sobre esse tema, apropriado – mas não tão compreendido - para todas as pessoas.
Sistemas para mim são as algemas formais, legais, culturais, sociais, educacionais, intelectuais, políticas que dão suporte a uma formação civilizatória alienada do pensamento realmente livre que é – paradoxalmente – não progressista, do ponto de vista sociológico. A meu ver, de certa forma, os costumes “evoluídos”, que se traduzem no conceito “progressista” são, na maioria dos casos, equivocados. Um dia eu também defendi o progressivismo ilimitado como fórmula mágica do real progresso da humanidade. Mas hoje não defendo. E como sou de formação evangélica - Cristão de visão primitiva, não tem muita aceitação as minhas colocações. Mas tudo bem, o entendimento diferenciado é para poucos.
O que sempre digo – em resumo, é o seguinte (que aprendi e aceito): Que o universo material e imaterial é regido por Deus, o sistema solar deve ser regido pelo sol, o país pelo presidente (ou primeiro ministro, etc.), o Estado pelo governador, a cidade pelo prefeito, a instituição pelo gestor, a empresa pelo gerente, a família pelo pai – ou mãe, na ausência deste (se alguém me questionar a esse respeito, farei outro texto), e assim sucessivamente até se chegar ao átomo que tem um núcleo central. Que, ao final, é um sistema necessário ao equilíbrio universal. Escrevi sobre isso no culturadeista.blogspot.com, em “A espiritualidade”.
Voltando às castas, os sistemas menores interligados aos sistemas maiores, limitam os discordantes dos regimes implantados ao sistema pré estabelecido sem, ao menos, lhe permitir manifestar – de forma efetiva - o seu descontentamento sem que venha a sofrer retaliações ou pronta recusa.
Sistemas implantados em todo o mundo sempre foram causa de manipulação política, social, espiritual, cultural, educacional, intelectual... Estão ai o exemplo do fascismo, comunismo, socialismo, feudalismo, capitalismo, inquisição e - o mais bestial de todos – o nazismo.
Só há um sistema, a meu ver - antagônico a todos esses, na sua essência - que os transcende em virtudes e os anula como opção social edificante, redentora, verdadeiramente humanizadora: o cristianismo puro. Não o manipulado por projetos humanos, mas o que floresce na dimensão espiritual apenas, que está acima de degradantes interesses seculares.
Alberto Magalhães
Estamos tão 'progressistas' que, olhando para trás, o fazemos de esguelha, para que nossa vergonha não nos denuncie. Porque lá atrás, Cristo ensinou o que os inventores-recicladores alardeiam como criações suas. O respeito à mulher em sua essência (muito antes das 'feministas'), às crianças, ao próximo como a nós mesmos - isso não é aquilo que tentam classificar como 'humanismo'?
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